Dentro da balada de uma madrugada qualquer
Tece sentimentos incompreensíveis num mero
papel, tentando fazer da imaginação um palco
Atuando como se fosse o ato único desta peça...
Tece todo ranger de uma ilusão na percepção
De um indigente pedindo alguma migalha de pão
e uns tostões pra acelerar os ponteiros do tempo
que sinaliza seus 30 e poucos anos... Quer um
abrigo e abrindo jazigo p’ro lamentável fim.
Mas não, outros querem que o relógio corre
numa marcha lenta, assim pode fazer mais
vítimas, ignorando a vida, onde tem mais valia
é da vida de seus bilhões...
Vida completamente condenada e mais
Violenta ainda por estar julgada em gerações
a padecer como se uma verdadeira vereda de
genocídio...
Nos seus 11 anos, viu o fiasco que prenunciara
o futuro impiedoso da família...
Seus olhos ainda havia um resquício de esperança...
Mesmo diante de todo aquele processo de
dilaceração de toda família, restou somente ele
como se fosse um super-homem, dentre todos
aqueles... um dos mais fortes combatente da
guerra pela sobrevivência num constante e
execrado diário no direito da dignidade pela vida.
Alguns anos se passaram... já não residira a
esperança em seu peito, espera-se a morte como
se fosse o alvo certo duma flecha envenenada
pelo vício de exterminação expurgando todos
os “grandes males”.
Em alguma fila de espera tenta morrer com
dignidade... com uma ânsia de ser ouvido, geme...
geme... sentindo a dor da indigência nas entranhas,
toma o derradeiro fôlego e grita... grita... Ah!Ah!Ah...
Seus gritos se confundem com os outros 107 a sua
frente na espera de algum atendimento público.
Tece sentimentos incompreensíveis num mero
papel, tentando fazer da imaginação um palco
Atuando como se fosse o ato único desta peça...
Tece todo ranger de uma ilusão na percepção
De um indigente pedindo alguma migalha de pão
e uns tostões pra acelerar os ponteiros do tempo
que sinaliza seus 30 e poucos anos... Quer um
abrigo e abrindo jazigo p’ro lamentável fim.
Mas não, outros querem que o relógio corre
numa marcha lenta, assim pode fazer mais
vítimas, ignorando a vida, onde tem mais valia
é da vida de seus bilhões...
Vida completamente condenada e mais
Violenta ainda por estar julgada em gerações
a padecer como se uma verdadeira vereda de
genocídio...
Nos seus 11 anos, viu o fiasco que prenunciara
o futuro impiedoso da família...
Seus olhos ainda havia um resquício de esperança...
Mesmo diante de todo aquele processo de
dilaceração de toda família, restou somente ele
como se fosse um super-homem, dentre todos
aqueles... um dos mais fortes combatente da
guerra pela sobrevivência num constante e
execrado diário no direito da dignidade pela vida.
Alguns anos se passaram... já não residira a
esperança em seu peito, espera-se a morte como
se fosse o alvo certo duma flecha envenenada
pelo vício de exterminação expurgando todos
os “grandes males”.
Em alguma fila de espera tenta morrer com
dignidade... com uma ânsia de ser ouvido, geme...
geme... sentindo a dor da indigência nas entranhas,
toma o derradeiro fôlego e grita... grita... Ah!Ah!Ah...
Seus gritos se confundem com os outros 107 a sua
frente na espera de algum atendimento público.
Sobre o autor:
Leonardo Alvez...