A palavra em estado gasoso, olhares
concretos feitos de mármores.
O silêncio se personifica num “ser”
em (de)composição.
O cheiro se solidifica em espectro numa
Intensa consubstanciação do
pecado e da antimatéria.
A penumbra diz que a luz negra é a
matéria por si só.
Uma outra boca pungente esta a dizer:
Loucura!! Estúpida!
Loucura essa, a mais santa: és a
Imaginação desnudada de qualquer razão,
à lágrima tens um sabor de vinho tinto
que escorre pelos olhos enfurecidos do caos e
segue a beleza e a tragédia de algum falso mito.
À Imaginação, tens a forma mítica, de um tocha
sempre acesa que estala qualquer consciência.
Adriano-José
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