Na luz de vela... sobre a mesa,
tu que colocastes as memórias
mais alvas da existência,
e menos fulgurosa.
Diminutas memórias em vão
como o grão na imensidão do ser.
Tu que olhaste a luz de vela...
penetrando o calor de todas de
todas memórias turvas, procuraste
mas nunca achaste no lampejo do
fogo a esplendorosa alva.
Encontras-te o retrato turvo
de tua vida.
Deste acaso vil perfaz a memória
de ti...
teu materialismo, consumismo,
a descrença e teu ignóbil ser.
Assopraste a vela, deste sândalo
que feriste.
A luz negra chega até a ti e
confundiste com escuridão da noite.
A lua com alvura acalentam tuas
memórias vãs...
puseste com clamor tua alva de
pensamentos para o teu ensejo.
Adriano-José
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