sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ela foi encontrada!!



 


Interpretação: Antônio Abujamra 


Sobre o autor:
Arthur Rimbaud (1854 - 1891) foi um poeta francês. Considerado pós-romântico e precursor do surrealismo, é uma das maiores influências da poesia moderna.

2 comentários:

  1. Dri,
    Gostei da interpretação do Abul. Encontrei outra tradução deste poema na internet. Realizada pelo Augusto de Campos, ela difere um pouco da que se declama no vídeo. Dê uma olhada:
    A Eternidade

    De novo me invade.
    Quem ? -A Eternidade.
    É o mar que se vai
    Com o sol que cai.

    Alma sentinela,
    Ensina-me o jogo
    Da noite que gela
    E do dia em fogo.

    Das lides humanas,
    Das palmas e vaias
    já te desenganas
    E no ar te espraias.

    De outra nenhuma,
    Brasas de cetim
    O Dever se esfuma
    Sem dizer: enfim.

    Lá não há esperança
    E não há futuro.
    Ciência e paciência
    Suplício seguro.

    De novo me invade.
    Quem? - A Eternidade.
    É o mar que se vai
    Com o sol que cai.

    Tradução de Augusto de Campos
    In Rimbaud Livre
    Editora Perspectiva, 2a. ed, São Paulo, 1993

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  2. Rafael...
    Muito boa também a tradução de Augusto de Campos. Muito obrigado pela sua colaboração!
    Se a eternidade foi encontrada de fato, o que me resta é o norte da Passárgada!!!

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