Sobre o autor: Arthur Rimbaud (1854 - 1891) foi um poeta francês. Considerado pós-romântico e precursor do surrealismo, é uma das maiores influências da poesia moderna.
Dri, Gostei da interpretação do Abul. Encontrei outra tradução deste poema na internet. Realizada pelo Augusto de Campos, ela difere um pouco da que se declama no vídeo. Dê uma olhada: A Eternidade
De novo me invade. Quem ? -A Eternidade. É o mar que se vai Com o sol que cai.
Alma sentinela, Ensina-me o jogo Da noite que gela E do dia em fogo.
Das lides humanas, Das palmas e vaias já te desenganas E no ar te espraias.
De outra nenhuma, Brasas de cetim O Dever se esfuma Sem dizer: enfim.
Lá não há esperança E não há futuro. Ciência e paciência Suplício seguro.
De novo me invade. Quem? - A Eternidade. É o mar que se vai Com o sol que cai.
Tradução de Augusto de Campos In Rimbaud Livre Editora Perspectiva, 2a. ed, São Paulo, 1993
Rafael... Muito boa também a tradução de Augusto de Campos. Muito obrigado pela sua colaboração! Se a eternidade foi encontrada de fato, o que me resta é o norte da Passárgada!!!
Dri,
ResponderExcluirGostei da interpretação do Abul. Encontrei outra tradução deste poema na internet. Realizada pelo Augusto de Campos, ela difere um pouco da que se declama no vídeo. Dê uma olhada:
A Eternidade
De novo me invade.
Quem ? -A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.
Alma sentinela,
Ensina-me o jogo
Da noite que gela
E do dia em fogo.
Das lides humanas,
Das palmas e vaias
já te desenganas
E no ar te espraias.
De outra nenhuma,
Brasas de cetim
O Dever se esfuma
Sem dizer: enfim.
Lá não há esperança
E não há futuro.
Ciência e paciência
Suplício seguro.
De novo me invade.
Quem? - A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.
Tradução de Augusto de Campos
In Rimbaud Livre
Editora Perspectiva, 2a. ed, São Paulo, 1993
Rafael...
ResponderExcluirMuito boa também a tradução de Augusto de Campos. Muito obrigado pela sua colaboração!
Se a eternidade foi encontrada de fato, o que me resta é o norte da Passárgada!!!