terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sândalo Clandestino







Das correntezas de saudades (aos prantos)... No espelho
olhares difusos marcados pela linha de um tempo fugaz
quase desconhecido...           



Uma dor qualquer latente que beija células agonizantes
que antes ainda era a juventude materializada dentro de
pequenos frascos, talvez um sândalo ou um cheiro
pérfido de piedade exalados do teu corpo torpe.


Este perfume materializa as subjetividades de um ser,
torna-se invisível perante a concretude de um corpo,
repentinamente, o mistério personifica a viagem dos
mitos de tempos...


No espaço da clandestina percepção, massa mistifica o
corpo, deixa fórmula de um pecado tão-somente ingênuo.
O sincronismo do universo fecunda causas que jamais
desmistificadas será!


Amiúde, a dor se funde à beleza e o afã do peregrino,
posto que, divaga no mundo ébrio sob alusões de
olhares estridentes que enleia a saudade...
Mas o sândalo tange a intensidade e a pérfida piedade
tem sabor de angustia das areias caídas na ampulheta.




Sobre o autor:
Adriano-José, é graduando em História pela Faculdade Euclides da Cunha - FEUC de São José do Rio Pardo.



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